SUPEREXPOSTA
correndo contra a luz oblíqua que inunda o largo do machado me vejo mais sombra e silhueta do que pés, pernas e sapatos que atravessam a rua. folhas de chá caem da minha bolsa, restejam pelo asfalto, vestígios que o vento se encarrega de levar. camelôs, táxis, motoristas e uma pequena multidão transeunte não percebem que entro no ônibus pensando em você.
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